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quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Hoje tem ATPC de ARTE! 09/12/2020

                    Pauta – 17 º ATPC de Linguagens – ARTE

09 de Dezembro de 2020


Objetivos: Relacionar boas práticas das aulas de Arte do ano de 2020

Bom dia, Professores de Arte!

Estamos em nosso último ATPC, pela Diretoria de Ensino – Região de Lins, neste ano de 2020!
Um ano bem diferente nova forma de fazer as aulas de Arte, utilização de aplicativos, aulas remotas, muitos desafios! Durante este ano, nos diversos encontros que tivemos, dividi com todos diversos temas, assuntos, dicas, ideias, perpassando por teorias, artistas, frases, músicas, poemas, por nosso Currículo Paulista para o Ensino Fundamental e o guia de transição para o Ensino Médio – para que a aprendizagem dos estudantes se efetivasse!

Acessem o link do Padlet e publique uma boa prática sua: vídeo, imagem, plano de aula, coloque uma (ou mais)        evidência(s) de alguma aula que tenha realizado durante este ano, em qualquer das Linguagens artísticas! Importante identificar a Escola e o seu nome!   




Logo após, respondam ao Formulário de Presença que a Unidade Escolar vai disponibilizar!               
"2020 foi um ano diferente
Foi diferente ficar em casa
Mas todos puderam viajar nas imagens, nos vídeos, nas músicas, nos passeios virtuais!
A  ARTE fez parte de todos os nossos dias! Nos deixou mais leves! Nos trouxe descobertas! E que essa ARTE esteja com todos nós, no ano Novo que vai entrar! 2021 - lá estaremos.....com muita ARTE!"


Logo após a ATPC pela DE - encontro pelo CMSP!






quarta-feira, 25 de novembro de 2020

ATPC de ARTE - Parte 2 - 25/11/2020

 

 ATPC de Linguagens - ARTE - Parte2


Hoje o Tema da ATPC pela DE é: "Um novo olhar para a sala de aula".







Ou pelo YouTube:







O Formulário de Avaliação e presença, as Unidades Escolares disponibilizarão.





quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Hoje tem ATPC de ARTE!! - Parte 1 - 11/11/2020

 ATPC de Linguagens - ARTE - Parte 1


Hoje o Tema da ATPC pela DE é: "Um novo olhar para a sala de aula".




O link para acesso a gravação é:




ou pelo YouTube:










O link para o Formulário de avaliação estará sendo disponibilizado pela Unidade Escolar.



E logo após a ATPC pela DE, segue para o CMSP-Canal Formação de Professores








quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Hoje é dia de ATPC de Arte - Linguagens!

 ATPC de Linguagens - ARTE



- Semana A:

Escola: cada Professor em sua Unidade escolar


Diretoria de Ensino: link para acesso a ARTE ( copiar e colar em sua URL)

  https://www.loom.com/share/a8942b725e424860b34dac4ba486ec21

e logo após assistir a ATPC, solicite o link do formulário na sua UE, para resposta e presença!

 

EFAPE 

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Quarta-Feira - ATPC de Linguagens!

 Hoje, a ATPC será conjunta com o CONVIVA!

Acesse aos vídeos, depois não esqueça de preencher ao formulário que a sua Unidade Escolar irá disponibilizar o link, para o registro de sua participação!








Parte 2 -  https://youtu.be/7dZ2sSNv5XY   



o ATPC será único para todas as áreas e cada docente participará de acordo com sua carga horária. 



E logo após, venha para o CMSP!! Pelo aplicativo no celular ou web!








quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Horários ATPC desta semana:

 7:00 as 8:30  -  ATPC pela Unidade Escolar

8:30 as 10:00 - ATPC pela Diretoria de Ensino

10:00 as 12:15 - ATPC pela EFAPE - CMSP

QUARTA FEIRA - Dia de ATPC de Arte!

 ATPC de Linguagens - ARTE - 16/09/2020

Pela Diretoria de Ensino:

https://www.loom.com/share/e1e09e17f04843e98084cbb10cf8cfc4


Após verem, solicitar o link do Formulário com a unidade escolar! Não deixe de responder ao mesmo para registrar sua presença!


As 10 horas - CMSP



quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Teatro!


Carmina Burana - Ópera.





                                  Mummenschanz on the muppet show - Pantomima
 


ATPC de Linguagens! ARTE!

 Algumas mudanças nos horários da ATPC.



        E não esqueçam de preencher o Formulário, após assistirem ao vídeo -  sua presença será computada! (O link será disponibilizado pela unidade escolar)

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

INOVA

 Hoje é ATPC do INOVA: Projeto de Vida, Eletivas e Tecnologia e inovação.

                                        Projeto de Vida: 



Eletivas



Tecnologia e Inovação




As pautas e o link para acessar aos formulários,  as Unidades Escolares irão disponibilizar para que todos respondam.



segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Museus - ACAM Portinari!!


ACAM Portinari! Programação de AGOSTO/2020 

- Acesse o link!

 https://acamportinari.org/emkt/news-2020/agosto/







Teatro na Escola - vale a leitura!

 

A CRIANÇA E O TEATRO NA ESCOLA

ARTE

Estudo e análise sobre o teatro dentro do ambiente escolar.

RESUMO:

O presente artigo tem com foco principal de seus estudo analisar como o teatro dentro do ambiente escolar pode propiciar um melhor desenvolvimento na aprendizagem. A partir disso originou-se da necessidade em obter-se um maior conhecimento da importância da ludicidade como instrumento do processo de alfabetização e da utilização do teatro para alfabetizar. Pois sabe-se que os jogos teatrais com objetivos didáticos  são um grande aliado para o desenvolvimento, afetivo, cognitivo e psico-social da criança.  Para a realização deste artigo foi feito um estudo teórico baseado em uma pesquisa bibliográfica, a qual será muito importante na analise e discussão do assunto e fundamentou a conclusão deste artigo.

Palavras-chaves: teatro – aprendizagem – alfabetizar –  psico-social

INTRODUÇÃO

O teatro pode ser considerado por professores e pesquisadores uma forma de fazer com que a criança se socialize, torne-se desinibida, decore falas, cante entre outras coisas que possam trazer benefícios para a alfabetização da criança. 

Muito se sabe a respeito da importância do Teatro na Educação em todos os campos de atuação. Os princípios pedagógicos do Teatro traçam relações claras entre Teatro e educação, considerando essa arte como uma forma humana de expressão, a semiótica e a cultura (p 40) .

Dentro da escola o teatro pode ser usado para desenvolver as potencialidades das crianças e as preparando para a vida participando de praticas educativas da qual ele faz parte.

A pedagogia atual oferece vários recursos que podem ser utilizados para a alfabetização os quais não são utilizados entre eles podemos citar o teatro, que pode ser compreendido na visão do brinquedo e da criatividade, carrega em si significados abrangentes.

A CRIANÇA E O TEATRO

Sabemos que as crianças estão em constante desenvolvimento e que o teatro serve para eles como uma forma de aprimorar a criatividade, sua habilidades e é por isso que existe vários estudos e teorias que apóiam o uso do teatro na escola.

Pode-se dizer que a criança não se desenvolve plenamente sem fazer a arte do teatro, de uma ou de outra forma a criança representa com o teatro muitas de suas aventuras e assim desenvolve seus conhecimentos e suas habilidades. Por isso “a arte tem sido proposta como instrumento fundamental de educação, ocupando historicamente papéis diversos, desde Platão” (PCN, 1993, p. 83).

A arte está presente em toda atividade desde uma visita ao museu, escutar concertos musicais e nas atividades artísticas com dança, teatro e pinturas. Tudo isso irá formas o que podemos chamar de experiências artísticas.

O teatro dentro deste contexto tem a função de integrar, socializar idéias e acima de tudo desenvolver sua aprendizagem de uma maneira lúdica. Desenvolve também a parte indutiva e racional através da expressão de suas emoções, leva também ao conhecimento de si mesmo e do mundo que o cerca. 

Então o teatro na educação tem como objetivo criar uma comunicação entre os envolvidos a qual irá assumir vários aspectos dependendo do formato que se apresenta o conteúdo e o texto, mas sempre com o intuito de transmitir alguma coisa através das expressões corporais e da voz para que está assistindo.

Por isso é fundamental que as crianças gostem do que estão fazendo para tornar esta apresentação bem espontânea, pois quanto mais livre e espontâneo for o processo criativo nas aulas de teatro, mais didático será o seu resultado.

“a importância da diversão justifica-se porque imitar a realidade brincando aprofunda a descoberta e é uma das primeiras atividades, rica e necessária, no auxilio do processo de eclosão da personalidade e do imaginário que constitui um meio de expressão privilegiado da criança”(CAVASSIM, 2008,  p 41)

Outro caminho através do qual o teatro pode ser utilmente explorado na educação é o caminho das dramatizações consideradas como uma espécie de recurso pedagógico para o ensino de outras disciplinas.

Nenhum episódio da História relatado pelo professor mesmo se esta for enriquecida com diversos meios audiovisuais, ficará conscientizado e assimilado pelo aluno tão profundamente como seria o caso se o mesmo episódio tivesse sido vivido pelo próprio aluno, através de uma representação dramatizada; se ele tivesse tido a oportunidade de colocar-se na pele dos principais protagonistas do episódio e analisar as circunstâncias a partir de seus respectivos pontos de vista.

 A História aparece como a disciplina mais obviamente predestinada a valer-se destes tipos de recursos teatrais, mas com um pouco de imaginação eles poderão ser muito bem aproveitado, também, para auxiliar o ensino de praticamente todas as disciplinas. O importante, nesse uso das técnicas teatrais como meio prático de outras disciplinas é não perder de vista que não é esta a finalidade precípua do teatro na educação e que o objetivo principal a ser almejado precisa ser a auto-expressão e o auto-conhecimento do aluno, através do jogo teatral.

A expressão é um direito de qualquer indivíduo, sabe-se também que não é um dom divino, mas uma forma de contato humano.

Ao observar uma criança em suas primeiras manifestações dramatizadas, o jogo simbólico, percebe-se a procura na organização de seu conhecimento do mundo de forma integradora.

A dramatização acompanha o desenvolvimento da criança como uma manifestação espontânea assumindo feições e funções diversas, sem perder jamais o caráter de interpretação e de promoção de equilíbrio entre ele e o meio ambiente.

Dramatizar não é somente uma realização de necessidade individual na interação simbólica com a realidade, proporcionando condições para um crescimento pessoal, mas uma atividade coletiva em que a expressão individual é escolhida.

 A criança, ao começar a freqüentar a escola, possui a capacidade de teatralidade como um potencial e como uma prática espontânea vivenciada nos jogos de faz-de-conta. Cabe à escola ao desenvolvimento no jogo dramatizado oferecendo condições para o exercício consciente e eficaz, para a aquisição e ordenação progressiva da linguagem dramática. Deve tornar consciente as suas possibilidades sem a perda de sua espontaneidade lúdica e criativa que é característica da criança ao ingressar na escola. (PCN, 1998, p. 84).

Desde muito cedo a criança brinca. Mas aos poucos o brincar, principalmente o jogo simbólico vai cedendo ao jogo de regras. Na escola esse jogo torna-se coletivo, se até então ele era realizado sem uma finalidade específica, por simples prazer, o que não queremos dizer que na escola o jogo não tenha essa função, a de dar prazer à criança, mas agora ele tem uma finalidade, desde que o professor tenha planejado sua ação e espere um resultado dela.

Desta forma, o jogo na escola, ou na sala de aula, torna-se coletivo, nada mais é do que um exercício em que se respeitam regras e se constitui a base do contrato moral.

”O Teatro, assim, pode ser a brecha que se abre na nova perspectiva da ciência e ensino-aprendizagem, pois envolve essencialmente o que o soberanismo da lógica clássica e do modelo racional excluía; o ilógico, as possibilidades (o “vir a ser”), a intuição, a intersubjetivação, a criatividade... enfim, elementos existentes nas relações dessa manifestação artística e que são princípios para a concepção de Inteligência na Complexidade e vice-versa “(CAVASSIN. 2008 p 48). 

 As regras pressupõem relações sociais. Ao respeitar as regras de um jogo percebe-se a Zona de Desenvolvimento Proximal (VYGOTSKY, 1989, p 10), o que nada mais é do que aquilo que a criança já sabe, já é capaz de realizar sozinha, pois nessa atividade a criança ultrapassa o nível a que está habituada, fazendo com que pareça maior que é. O jogo exige isso da criança. E esse nível a mais, e a capacidade que a criança tem de crescer, de avançar, desafiar seus próprios limites, ações e pensamentos.

Além disso, o jogo possibilita a criança o preenchimento de suas necessidades, as quais ainda não realizam. Sendo assim, para o desenvolvimento da criança, a brincadeira, o jogo traz vantagens sociais, cognitivas e afetivas, apresentando características que favorecem esse desenvolvimento: a imaginação, a imitação e a regra.

Todos nós sabemos, que quando os conteúdos escolares são representados de uma maneira lúdica, a criança os aprende verdadeiramente e com mais facilidade. E quando o professor propicia o trabalho coletivo, de cooperação de comunicação e socialização, os jogos passam a ter significado positivo e são de grande utilidade no processo de alfabetização.

Tanto que, Piaget & Vygotsky em suas várias teorias, ao fazerem colocações sobre o jogo simbólico, reforçam o valor deste, no desenvolvimento da criança e na construção da personalidade, envolvendo aspectos cognitivos e afetivos.

O sucesso no processo da construção da escrita e da leitura tem como base as primeiras interações das crianças com as representações, daí a importância de incluir o lúdico neste processo.

A expectativa da criança em relação à escola é muito grande. Muitas vezes se decepcionam com esse ambiente, que não é aquele sonhado, e todo aquele interesse transforma-se em falta de interesse e desprazer pelo ambiente escolar.

Hoje sabemos que várias teorias estimulam a brincadeira, como forma de tornar a prática do professor mais eficiente, manter o aluno interessado, e com melhores resultados na aprendizagem e até na disciplina do aluno em sala de aula.

Arte é forma de conhecimento, pois envolve a história, a sociedade, a vida. Não está apenas ligada a idéia de prazer estético, contemplação passiva, mas ao contrário, é dinâmica e representa trabalho já que possui forças materiais e produtivas que impulsionam as relações históricas e sociais e levam o homem à compreensão de si mesmo e da sociedade. (CAVASSIN, 2008. p 49)

A criança, ao iniciar sua escolaridade, está na idade de vivenciar o companheirismo como um processo de socialização, de estabelecimento de amizade. Compartilhar uma atividade lúdica e criativa baseada na experimentação e na compreensão é um estímulo para a aprendizagem.

O teatro no processo de formação da criança cumpre não só função integradora, mas dá oportunidade para que ela se aproprie crítica e construtivamente dos conteúdos sociais e culturais de sua comunidade mediante trocas com seus grupos.

 No dinamismo da experimentação, da fluência crítica propiciada pela liberdade e segurança, a criança pode transitar por todas as emergências internas integrando a imaginação, percepção, emoção, intuição, memória e raciocínio.

O teatro está em permanente transformação, orientado por novas exigências e necessidades do ser humano. É representação, daí sua importância para a educação. O espaço teatral é tudo: a rua, o pátio, a sala de aula, a sala de teatro tradicional.

Por meio da dramatização, a criança desenvolve suas idéias, a consciência do outro e dela própria, a comunicação verbal e não verbal. Por meio da dramatização, a criança experiência o mundo, ampliando seus conceitos de caráter e de ação, aprofunda a percepção e desenvolve a sensibilidade.

Apresenta-se, assim, através do ensino do Teatro, a importância do   desenvolvimento de uma educação Progressista para o desenvolvimento do pensamento complexo na amplitude da capacidade de viver relacionando as partes com o todo; do pensar sobre pensar o próprio pensar e da consciência e autonomia que melhoram as perspectivas individuais e coletivas, uma necessidade é urgente diante do contexto atual que renega o conhecimento não racional e sensível e valoriza a cultura como produto (CAVASSIN, 2008, p 51)

Ao observarmos uma criança brincando de ser outra pessoa, inventando situações, disfarçando com roupas e objetos, percebemos que ela está representando, apesar de não ter público, mesmo assim seus gestos, movimentos, palavras, improvisação é capaz de interpretar personagens e comunicar idéias por meio da representação aguçando sua aprendizagem.

Provavelmente, em algum momento já nos perguntamos quando o ser humano começou a representar, por que o fez e como teriam sido as primeiras representações, segundo estudiosos os seres humanos tinham necessidades de representar para expressar suas alegrias, tristezas e dúvidas.

Nessas ocasiões acontece com a criança no seu processo de alfabetização começa a desenvolver a capacidade do aluno entender e sentir o teatro exigindo mais do que simplesmente pedir que ele expresse seus sentimentos a respeito do que se viu.

Muitas vezes, quando estamos brincando de ser outras pessoas, podemos imitar as pessoas ou criar situações imaginárias.

Quando brincamos de ser outras pessoas, coisas, ou bichos, imaginamos lugares, transformamos objetos e criamos situações nas quais estamos, sem saber, representando: criamos papéis, montamos um espaço cênico, utilizamos objetos e entramos em uma história inventada na qual nos comportamos de acordo com os personagens criados. A brincadeira ou o jogo faz com que, como num passe de mágica, nos transformemos em outra pessoa ou outra coisa. É divertido brincar e também nos dá a possibilidade de aprender como os adultos se comportam.      

Segundo Bock, Furtado e Teixeira (1999, p 115), o ser humano é capaz de repetir as ações e as intenções dos outros e também pode se divertir fazendo isso. Todos nós já tentamos alguma vez mostrar para um grupo os movimentos, as palavras e as maneiras de uma pessoa, ou reproduzir os gestos e a voz de alguém. Na maioria das brincadeiras aparecem cenas imaginárias ou cenas da vida real.

Segundo os PCNs(1998. p 85),  quando as crianças brincam de representar as atitudes dos adultos à sua volta, passam a inventar suas próprias histórias. Dessa forma, aprendem a se relacionar com seu grupo e com pessoas em geral.

Podemos também improvisar situações e entrar em ação usando a imaginação criando novos personagens e situações.

Quando o teatro é representado no palco, os atores devem falar e gesticular de forma que todo o público possa entender o espetáculo.

Precisam de concentração para não esquecer o texto nem os movimentos que devem fazer e que foram estabelecidos nos ensaios.

O corpo e a voz são os principais instrumentos de trabalho, para fazer teatro precisamos explorar e exercitar nossos movimentos e a nossa voz.

Para começar a improvisar e representar é sempre bom fazer primeiro um aquecimento, podendo então ser feito passo a passo, partindo de atividades simples lembrando dos movimentos de alguns animais. (BRASIL, 1998 p 86)

É importante não esquecer que o rosto também faz parte da expressão de nosso corpo. Devemos também exercitar os movimentos faciais, o que acaba sendo divertido, podendo então brincar de careta.

Quando improvisamos ou representamos um personagem numa cena, devemos nos preocupar em falar de forma que todos entendam cada palavra que pronunciamos porque a apresentação não pode ser interrompida para esclarecer o que foi dito. (BRASIL, 1998, p 87)

Para exercitar a voz, podemos brincar de cantar as nossas músicas preferidas, bem baixinho e depois bem alto. Quando um ator fala com clareza, pronuncie bem as palavras e controla sua voz, dizemos que ele tem boa dicção.

Em nosso dia-a-dia podemos observar diferentes gestos e movimentos das pessoas ou dos animais. Cada pessoa tem seu jeito próprio de se deslocar, há também diferentes expressões faciais.

Se observarmos o que está a nossa volta podemos criar muitos personagens e situações para cenas de teatro, podemos usar nosso corpo, movimentos e gestos para brincar de mímica. O exercício de observação é muito importante para criarmos personagens nas peças teatrais.

 Para dar vida a qualquer elemento da realidade no palco ou em sala de aula, devemos usar nosso corpo representando, uma árvore, um armário que anda, a água do rio, uma montanha que se move, uma televisão ligada. Além de ser um bom exercício pode ajudar a compor cenas de teatros. (ALMEIDA, 2003, p 48)

Às vezes enfrentamos problemas na escola com crianças que não conseguem prestar atenção na aula, no que os outros dizem ou no que está lendo. A tensão pode fazer pensar que uma atividade é complicada, quando na verdade não é.

Para Almeida ( 2003, p 49), os  jogos da infância são espetáculos que dispensam espectadores, é puro teatro, que tem fim em si mesmo. Pouco importa para a criança que alguém a veja brincar.

Enquanto sua imaginação ainda não estiver sufocada por uma educação rígida e rotineira que a obrigue a copiar e banalizar, a criança sempre terá preferência pelos jogos livres, sem regras escritas e preestabelecidas, por isso mesmo no próximo capítulo falaremos sobre a criança no processo de alfabetização.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através das leituras conclui-se que o teatro dentro da escola trás vários benefícios principalmente quando usado para alfabetizar. Além disso, o teatro também ajuda na socialização e desenvolvimento da linguagem oral e corporal da criança.

O teatro é, por excelência, uma atividade coletiva, pois o aluno pode aprender a ler através de jogos dramáticos, porque todo o jogo faz parte do mundo infantil. A integração de todos os meios de expressão podem ser observados na própria atividade global e dinâmica, realizada espontaneamente pela criança no seu cotidiano: quando brinca, canta, joga, conta histórias, movimenta-se, enfim quando exprime das mais diferentes maneiras o seu potencial criativo.

O ato de brincar é próprio da criança; que brincando ela aprende mais e melhor, porque ela encontra equilíbrio com o mundo e desenvolve-se integralmente, sendo que através do lúdico ela desperta para a aprendizagem de maneira prazerosa e agradável.

O uso do teatro em sala de aula facilita o entendimento das atividades, tornando-as mais acessíveis e interessantes. O aluno construindo o seu saber, de forma coletiva, aprende a ser crítico, a memorizar os passos das atividades, a observar a seqüência e o resultado final, a coordenar as atividades propostas.

E durante o jogo teatral que a criança investiga os fatos, formula hipóteses, identifica as semelhanças e as diferenças entre seus pares e objetos. Este não acontece de maneira individual, mas, coletivamente e, não é apenas uma forma de divertimento, mas, um meio que contribui e enriquece o desenvolvimento intelectual.

Sabemos também, que quando o professor evita usar o recurso didático é porque ele não tem segurança e preparo para usá-lo ou não está consciente do valor que ele possui para a construção do conhecimento do aluno.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica Técnicas e Jogos Pedagógicos. 11ª Ed Loyola, 2003.

BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, MEC/SEF, 1998. Ensino de 1° a 4° série.

BOCK, A.M.B; FURTADO, O; TEIXEIRA, M.L.T; Psicologias : uma introdução ao estudo de psicologia. 13ª ed. Saraiva São Paulo, 1999.

CAVASSIN, Juliana. Perspectivas para o teatro na educação como conhecimento e pratica pedagógica.R.cient./FAP, Curitiba, v.3, p.39-52 , jan./dez. 2008

FERREIRA, Emília & TEBEROSKY, Ana. Reflexões sobre alfabetização. 1987.

FERREIRA, Emília. A alfabetização em processo. São Paulo: Cortez, 1989.

PIAGET, Jean. A linguagem e o pensamento da criança. Fundo de cultura, 1973.

VIGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 1989.



Publicado por: CLAUDIA DAMASIO

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. O Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor. Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: http://www.brasilescola.com.

 

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Currículo Paulista

 Link para acesso ao Currículo Paulista: 

- etapa do Ensino Infantil e do Ensino Fundamental

 - etapa do Ensino Médio

https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/

REA

REA - Recurso Educacional Aberto

Interessante saber!

 É importante usarmos REA em nossas práticas pedagógicas!





Maiores informações neste link! 



Hoje é dia de ATPC de ARTE!!!

 No CMSP - 12/08/2020 - 8 h as 9:30 h





Logo após, ATPC pela DE no link:




e não deixem de responder ao Forms, para registrar sua presença! (disponível no grupo do whatsApp e disponibilizado pela Unidade escolar)


Segue o vídeo no YouTube que faz uma breve explicação sobre Portfólio!



OBS: - Colaboração neste material das PCNP de Arte das Diretorias de Caraguatatuba (Patrícia) e Santos (Adriana) ! Obrigada amigas! 

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Estratégias de Ensino-Aprendizagem

 

ESTRATÉGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

ESTRATÉGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

As estratégias de ensino-aprendizagem são técnicas que têm como objetivo ajudar o aluno a construir seu conhecimento a respeito de um determinado tema.

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As estratégias de ensino-aprendizagem são técnicas utilizadas pelos professores com o objetivo ajudar o aluno a construir seu conhecimento. Essas técnicas são essenciais para extrair o melhor aproveitamento do aluno, ajudando-o a adquirir e a fixar o conteúdo que foi ministrado.

→ TÉCNICAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Como a qualidade do ensino está relacionada com a aprendizagem do aluno, as técnicas de ensino-aprendizagem são importantes para conseguir atingir essa qualidade. Desse modo, essas estratégias devem ser muito bem pensadas pelo professor, o qual deve ter bastante cuidado não só no planejamento, mas também na execução dessas ideias.

Quando escolhemos uma estratégia de ensino, devemos analisar se ela é realmente adequada para aquele conteúdo e se consegue atingir, de maneira positiva, a maioria dos alunos em sala. Devemos considerar também a idade dos alunos e a série na qual eles se encontram. Isso significa que uma estratégia adequada para o ensino fundamental nem sempre é adequada para o ensino médio, por exemplo.

Não podemos esquecer ainda que, para adotar uma estratégia de ensino, é importante conhecer os alunos e suas peculiaridades. Nesse caso, deve-se realizar avaliações diagnósticas, as quais visam à análise dos conhecimentos prévios dos alunos antes do início de qualquer atividade. Se um aluno não possui nenhum conhecimento a respeito de um determinado assunto, não podemos, por exemplo, exigir que ele seja capaz de resolver um problema sobre o tema.

→ ESTRATÉGIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL


Nas séries iniciais, o professor deve optar por estratégias de ensino-aprendizagem que garantam a visualização do que está sendo ensinado.

A estratégia de ensino nas séries iniciais (1º ano ao 5º ano) são, geralmente, diferentes daquelas aplicadas nos anos finais do ensino fundamental (6º ano ao 9º ano). Ao trabalhar com alunos mais jovens, o professor deve ter em mente a importância da formação de pequenos grupos para um resultado mais efetivo. Além disso, é essencial que o professor foque em atividades experimentais que façam com que os alunos consigam visualizar o que está sendo trabalhado.

Nos anos mais avançados, já é possível realizar explicações mais longas e abordar assuntos mais complexos.

Existem diferentes estratégias de ensino-aprendizagem, as quais devem ser adotas de acordo com a realidade de cada sala de aula. Não podemos nos esquecer de que muitas estratégias podem ser efetivas para algumas disciplinas, porém pouco proveitosas para outras. Desse modo, o professor deve ter bastante cuidado ao adotar uma técnica.

Entre as diferentes estratégias de ensino-aprendizagem, podemos citar:

·         Aula expositiva e dialogada: o professor explica seu conteúdo de modo a garantir a participação ativa dos alunos. Nessa estratégia, os alunos são questionados e estimulados a discutir a respeito do tema da aula, citando, por exemplo, casos que tenham vivenciado.

·         Estudo de caso: o professor e os alunos analisam criteriosamente uma situação real ou não e tentam encontrar a solução para o problema apresentado.

·         Aulas práticas: permitem que os alunos visualizem estruturas e fenômenos conhecidos, muitas vezes, somente na teoria. Essas aulas funcionam, portanto, como uma forma de vivenciar um conhecimento teórico.

·         Aulas lúdicas: consiste na utilização de brincadeiras e jogos para fixar o conteúdo. Nessas aulas, observam-se momentos de descontração e felicidade, os quais aliviam a tensão e favorecem o aprendizado.

·         Seminários: os alunos são divididos em grupos, que deverão apresentar trabalhos sobre um determinado tema. O professor, nesse contexto, atua na orientação de como a pesquisa poderá ser realizada e na organização do ambiente escolar para a apresentação dos seminários.

·         Juri simulado: simulação de uma espécie de julgamento, no qual teremos alunos atuando na defesa e na acusação de um determinado caso. O professor deverá selecionar um aluno para ser juiz, outro para atuar como escrivão e aqueles que serão os jurados.

·         Grupo de verbalização e de observação: a sala é dividida em dois grupos: o de verbalização e o de observação. O grupo de verbalização é responsável por expor suas ideias e discutir o tema, enquanto o de observação analisa e registra o que está sendo dito. No final, o grupo de observação pode fazer suas contribuições a respeito do tema.

·         Técnica de Phillips 66: consiste em dividir a sala em grupos de seis alunos, os quais irão discutir, durante 6 minutos, sobre um determinado tema. No final desse período, os alunos devem ter produzido uma síntese do assunto ou ter chegado a uma solução para o problema.

·         Tempestade cerebral: o professor lança uma palavra ou um problema relacionado ao conteúdo e pede para que os alunos expressem uma palavra ou ideia sobre aquilo que foi proposto. O professor pode, então, anotar no quadro essas palavras e, posteriormente, relacioná-las com o conteúdo.

 

Cada área apresenta suas particularidades, por isso, nem todas as estratégias utilizadas em uma disciplina serão efetivas em outras.


Por Ma. Vanessa Sardinha dos Santos

O professor que consegue aplicar diferentes estratégias de ensino-aprendizagem em suas aulas consegue que seus alunos obtenham melhores resultados.

https://educador.brasilescola.uol.com.br/