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quarta-feira, 29 de julho de 2020

Hoje é dia de ATPC!!

ATPC de Linguagens - ARTE


Este é o link da ATPC de ARTE!!


https://www.loom.com/share/c4b2bb9ea0134cc1bc3be0df7300e6a4



Continuando o tema Avaliação e Recuperação!


Após, preencher o formulário no link:   https://forms.gle/ru34CXFvvKgTbgXx9

Tem arquivo pra enviar!!

 

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Avaliação: tradicional ou mediadora






Avaliação Tradicional ou Avaliação Mediadora: qual o melhor processo para a aprendizagem do aluno?

Qual o melhor processo para a aprendizagem do aluno?

A partir da Constituição e Lei de Diretrizes e Bases vigentes, teve início uma maior discussão sobre avaliação. Que métodos utilizar? Qual o processo mais adequado? Como o professor pode ajudar o aluno numa melhor compreensão e assimilação da matéria para que o mesmo não fique apenas na obtençãode nota ou conhecimento mínimopara ser aprovado?

Desde as mais remotas épocas a avaliação utilizada sempre foi baseada em notas e provas, ou seja, aquela que fornece um resultado mensurável, o que dá aos pais e alunos maior segurança em termos de controle. Este sistema, segundo Hoffmann (2009) é vago, uma vez que apenas aponta falhas no processo de aprendizagem. Além de discriminar e selecionar, reforça a ideia de uma escola para poucos.

A nova LDB preceitua que os docentes devem incumbir-se de zelar pela aprendizagem dos alunos e também verificar o rendimento escolar, realizando uma avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Porém na prática não é o que acontece, pois a prevalência nas avaliações é exatamente inversa, ou seja, priorizando o quantitativo sobre o qualitativo.

Na avaliação tradicional a classificação do aluno acontece a partir do processo corretivo, ou seja, eliminando-se a subjetividade, evitando, assim, que se cometam injustiças na contagem de erros e acertos. Visto que, muitas vezes, avaliar é confundido com medir. Nessa concepção, de acordo com Paulo Freire (1987), o professor será sempre o que sabe, enquanto que o aluno será sempre o que não sabe. Esta forma avalia a fração do conhecimento desvinculando aquilo que o aluno lembra sobre o que lhe foi transmitido, daquilo que ele pode fazer com o que aprendeu.

Avaliação Mediadora, de acordo com Jussara Hoffmann (2009), exige prestar muita atenção no aluno, conhecê-lo, ouvir seus argumentos, propor-lhe questões novas e desafiadoras, guiando-o por um caminho voltado à autonomia moral e intelectual, pois estamos vivendo um momento caracterizado por uma infinidade de fontes de informação. Nessa concepção a subjetividade na elaboração das perguntas é positiva, uma vez que, permite no momento da correção uma reflexão sobre as hipóteses construídas pelos alunos, pois de acordo com Daniela Marti Barros em sua entrevista à Educação em Revista (Abril/Maio 2012) “quanto maior a empatia entre professor e aluno, maior será o aprendizado”.

Para Cipriano Luckesi existem duas práticas completamente diferentes, a saber: examinar e avaliar. Para ele avaliar significa subsidiar a construção do melhor resultado possível e não pura e simplesmente aprovar ou reprovar alguma coisa. Os exames engessam a aprendizagem; a avaliação a constrói fluidamente. Trazendo para o contexto do texto os exames dizem respeito à avaliação tradicional e a avaliação diz respeito à avaliação mediadora.

Cipriano Luckesi assevera em entrevista concedida ao Jornal do Brasil que essa nova abordagem sobre a avaliação, nasceu da insatisfação com os tratamentos somente técnicos da avaliação tradicional e que a escola hoje não avalia a aprendizagem do aluno, mas sim, examina ainda dentro da modalidade jesuítico-comeniana. Sendo assim os exames são pontuais, classificatórios e seletivos ou excludentes, uma vez que, excluem grande parte dos alunos. E, complementa suas afirmações dizendo que o pecado da Escola, ao avaliar o aluno, é examiná-lo em vez de avaliá-lo.

Nesse sentido temos o auxílio da Neurociência que é a ciência que abordacomo o cérebro aprende. E, de acordo com a reportagem “Toda a atenção para a Neurociência” da Revista Nova Escola (Junho/Julho 2012):

“aprender não é só memorizar informações. É preciso saber relacioná-las, resignificá-las e refletir sobre elas. É tarefa do professor, então, apresentar bons pontos de ancoragem, para que os conteúdos sejam aprendidos e fiquem na memória, e dar condições para que o aluno construa sentido sobre o que está vendo em sala de aula”. (Revista Nova Escola, p. 55, 2012)

Tanto Hoffmann (2009) como a Neurociência concordam que o aluno deve ser instigado, provocado, que deve ser ativo em sua aprendizagem e que cabe ao professor propor, orientar e oferecer condições para que o mesmo desenvolva suas potencialidades.

Ainda, levando em consideração o que nos ensina a Neurociência, a pesquisadora Fernanda Antoniolo Hammes de Carvalho em entrevista à Educação em Revista (Fevereiro/Março 2012) nos diz que: “diante de uma educação que tem como finalidade levar o aluno a construir conhecimento, é essencial a compreensão real do significado de cada processo, e aí a exploração dos estímulos sensoriais é importantíssima.” Dito isto, posso afirmar que a Neurociência é uma forte aliada do professor que trabalha com a concepção mediadora de avaliação, pois em ambas o aluno é o sujeito da atuação e o conhecimento efetivo o objetivo final.

Fala-se muito em qualidade na educação, mas o que isso significa levando em consideração as concepções tradicional e mediadora de avaliação?

Conforme Hoffmann, esta questão é assim apresentada:

“Na concepção de avaliação classificatória, a qualidade se refere a padrões preestabelecidos, em bases comparativas: critérios de promoção (elitista, discriminatório), gabaritos de respostas às tarefas, padrões de comportamento ideal. Uma qualidade que se confunde com a quantidade, pelo sistema de médias, estatísticas, índices numéricos dessa qualidade. Contrariamente, qualidade, numa perspectiva mediadora de avaliação, significa desenvolvimento máximo possível, um permanente “vir a ser”, sem limites preestabelecidos, embora com objetivos claramente delineados, desencadeadores da ação educativa. Não se trata aqui, como muitos compreendem, de não delinearmos pontos de partida, mas, sim, de não delimitarmos ou padronizarmos pontos de chegada.” (2009, p. 31-32).

Isto evidencia que é importante levar em consideração todo o conhecimento que o aluno carrega consigo, aquele conhecimento não institucionalizado, e, porque não, partir desse conhecimento para se chegar ao conhecimento que queremos que aprendam? Outro ponto importante é não propor uma avaliação “fechada” que conduza às respostas “sim e não”, pois isso não avalia o que o aluno realmente assimilou. Deve-se sim, elaborar uma avaliação “aberta” que possibilite ao aluno refletir sobre sua resposta, o que conseqüentemente fará com que o professor também reflita sobre que conhecimentos o aluno assimilou e onde terá que reforçar esta assimilação.

Portanto, Hoffmann (2009) assevera que “a ação avaliativa mediadora se desenvolve em benefício do aluno e dá-se fundamentalmente pela proximidade entre quem educa e quem é educado”.

Mas, do que realmente necessitamos para poder realizarmos uma avaliação mediadora? Conforme Luckesi:

“Necessitamos de um currículo centrado no desenvolvimento, na construção, na experiência da igualdade e da democracia, pois neste sentido avaliação é o ato de subsidiar a construção de resultados satisfatórios. Necessitamos de um currículo que valorize os conhecimentos prévios do aluno, que o respeite e valorize como indivíduo formador de opinião e ser crítico da realidade que o cerca. Temos de abrir mão do poder autoritário e aprender a viver democraticamente, o que implica em servir e não impor.” (2000)

Porém, infelizmente hoje o que temos é o currículo tradicional de uma pedagogia tradicional, como já foi dito, impregnada de característica seletiva.

A qualificação da aprendizagem enquanto princípio da educação tem na Avaliação Mediadora um caminho seguro, pois através dela educadores e educandos estabelecem vínculos na construção contínua e cumulativa de conhecimentos.

Conclui-se corroborando com Cipriano Luckesi (2000) quando diz que o professor necessita compreender o que é avaliar e, ao mesmo tempo, praticar essa compreensão no cotidiano escolar e, que repetir conceitos de avaliação é uma atitude simples e banal; o difícil é praticar a avaliação. Isso exige mudanças não só do professor, mas também do sistema de ensino. E que a escola necessita praticar a avaliação, prática essa que realimentará novos estudos e aprofundamentos que possibilitem identificar sucessos e deficiências e, desse modo orientar novas situações motivadoras e com significação de ensino aprendizagens para os alunos. Evidenciando-se, a partir destas percepções a prática refletida, investigada.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Brasil, Leis e Decretos. Lei nº 9.394/96. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 5ª Ed. Porto Alegre, CORAG- Assessoria de Publicações Técnicas, 2004

Educação em Revista. A neurociência como aliada da educação. Ano XVI. Nº 90. Fevereiro/Março. Porto Alegre: Editora Sinepe, p. 38-39. 2012.

Educação em Revista. Ano XVI. Nº 91. Abril/Maio. Porto Alegre: Editora Sinepe, p.38-39. 2012.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

HOFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Mediação, 2009.

LUCKESI, Cipriano. Entrevista sobre Avaliação da Aprendizagem, concedida ao Jornal do Brasil e publicada no dia 21/07/2000. Disponibilizada no site WWW.luckesi.com.br. Acesso em 1º/06/2012 às 21:00.

LUCKESI, Cipriano. Entrevista concedida à Aprender a Fazer, publicada em IP – Impressão Pedagógica, publicação da Editora Gráfica Expoente, Curitiba, PR, nº 36, 2004, p. 4-6. Disponível em WWW.luckesi.com.br. Acesso em 1º/06/2012 às 21:00.

Revista Nova Escola. Toda a atenção para a Neurociência. Ano XXVII. Nº 253. Junho/Julho. São Paulo: Editora Abril, p. 48-55, 2012.



Fonte: Brasil Escola - https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/avaliacao-tradicional-ou-avaliacao-mediadora.htm 

   


Plano de Aula

A IMPORTÂNCIA DO PLANO DE AULA

ESTRATÉGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

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O planejamento está presente em quase todas as nossas ações, pois ele norteia a realização das atividades. Portanto, o mesmo é essencial em diferentes setores da vida social, tornando-se imprescindível também na atividade docente.

O planejamento de aula é de fundamental importância para que se atinja êxito no processo de ensino-aprendizagem. A sua ausência pode ter como consequência, aulas monótonas e desorganizadas, desencadeando o desinteresse dos alunos pelo conteúdo e tornando as aulas desestimulantes.


De acordo com Libâneo “
o planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos de organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino”. Portanto, o planejamento de aula é um instrumento essencial para o professor elaborar sua metodologia conforme o objetivo a ser alcançado, tendo que ser criteriosamente adequado para as diferentes turmas, havendo flexibilidade caso necessite de alterações.

Porém, apesar da grande importância do planejamento de aula, muitos professores optam por aulas improvisadas, o que é extremamente prejudicial no ambiente de sala de aula, pois muitas vezes as atividades são desenvolvidas de forma desorganizada, não havendo assim, compatibilidade com o tempo disponível.

Entre os elementos que devem compor um plano de aula estão:

- clareza e objetividade;
- Atualização do plano periodicamente;
- Conhecimento dos recursos disponíveis da escola;
- Noção do conhecimento que os alunos já possuem sobre o conteúdo abordado;
- Articulação entre a teoria e a prática;
- Utilização de metodologias diversificadas, inovadoras e que auxiliem no processo de ensino-aprendizagem;
- Sistematização das atividades com o tempo;
- Flexibilidade frente a situações imprevistas;
- Realização de pesquisas buscando diferentes referências, como revistas, jornais, filmes entre outros;
- Elaboração de aulas de acordo com a realidade sociocultural dos estudantes.

Portanto, o bom planejamento das aulas aliado à utilização de novas metodologias (filmes, mapas, poesias, músicas, computador, jogos, aulas práticas, atividades dinâmicas, etc.) contribui para a realização de aulas satisfatórias em que os estudantes e professores se sintam estimulados, tornando o conteúdo mais agradável com vistas a facilitar a compreensão.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco

https://educador.brasilescola.uol.com.br/ - acesso em Julho/2020


Dica de Professora!


Olha só que dica super legal!! 

Filmagem com o celular por aplicativo!





quinta-feira, 23 de julho de 2020

Ferramenta online para Avaliação

Dica de Professora!





Ferramenta "Forms" da Microsoft oferece possibilidades de realizar uma Avaliação online!

Muito fácil!
Já terá o gabarito e a nota já estará registrada!
Vale muito ver o vídeo no link abaixo!

https://www.youtube.com/watch?v=-YRW1lQZJgs

(a explicação da utilização do Forms inicia-se aos 47 minutos do vídeo)

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Formação - Microsoft Word e Power Point

Formação!


No CMSP teve formação para o Microsoft Word!

Vale acessar o YouTube e se apropriar! 

Várias novidades para incrementar as atividades postadas aos estudantes! 




Também vale acessar a formação sobre o Microsoft Power Point!

E vale muito acessar e se apropriar!

Dar uma Turbinada nas apresentações que podem ser feitas para os estudantes, para reuniões!




 



terça-feira, 14 de julho de 2020

Essa Arte maravilhosa!


A arte de dar feedbacks eficazes

Ótimo Texto - Vale a leitura e colocar na prática!





Segundo o dicionário de etimologia e origem das palavras¹, o vocábulo arte é originário do latim ars e significa literalmente “técnica”, “habilidade natural ou adquirida” ou “capacidade de fazer alguma coisa”. Por esse prisma, podemos classificar a ação de realizar um feedback como arte, uma vez que, para que essa ação seja eficaz, é preciso ter habilidades específicas, que pode ser uma aptidão nata ou pode ser adquirida e, em ambos os casos, podem perfeitamente ser aprimoradas.

Continuando com a nossa associação, segundo a arte-educadora e pesquisadora Laura Aidar²: a arte possui um caráter estético e está intimamente relacionada com as sensações e emoções dos indivíduos. Nesse caso, o caráter estético do feedback está diretamente relacionado com o seu planejamento e a forma como a mensagem será abordada e transmitida. Além disso, ao promover um feedback de cunho assertivo e propositivo, o emissor também acessa as sensações e emoções do receptor, sendo capaz de motivar e encantar essa pessoa que recebe a mensagem de forma tão genuína quanto o encantamento que é experenciado em face de uma obra de arte que o sensibiliza. Por outro lado, essa ação também pode causar apreensões, nervosismo e até mesmo certa repulsa (por aquilo que é lido ou dito), assim como é uma reação possível de acontecer ao nos depararmos com as mais diversas formas de arte existentes: a pintura, a dança, a música, o cinema, a literatura, a arquitetura etc. Nesse último caso, inclusive, há um agravante em relação ao feedback, pois quando essa ação não atinge o seu objetivo ou funciona no sentido oposto ao desejado, o receptor se torna temerário e resistente, comprometendo inclusive o seu próprio desenvolvimento. Portanto, a arte, assim como o feedback, por envolver as emoções e interpretações humanas, estão sujeitos às mais singulares formas de reação. E você, caro, leitor, qual foi a sua reação ao último feedback que recebeu?

Sabemos que apresentar feedbacks faz parte da rotina das pessoas e estamos praticando essa arte (talvez muito mais frequente do que de fato temos consciência) quando comentamos sobre a nossa percepção em relação a determinados acontecimentos, quer seja no núcleo da nossa família e amigos, o que acontece de maneira informal, quer seja no desenvolvimento das nossas funções profissionais, como uma das ações que nos é atribuída, o que confere um caráter mais formal e elaborado dessa ação.

Nesse caso, o questionamento que podemos fazer aqui, principalmente para as pessoas que apresentam (e que também recebem) feedbacks de cunho profissional, o que envolve praticamente todos que trabalham na área da Educação, é:

Como posso obter uma qualificação Master na arte de promover feedbacks eficazes?

Porém, antes de responder essa pergunta, é interessante refletirmos o motivo pelo qual essa busca deve ser feita. Bill Gates³, em sua palestra intitulada Professores precisam de verdadeiro feedback, proferida para TED Talks Education, afirma que: Todos nós precisamos de alguém que nos dê feedback. É isso que nos faz melhorar! Ao partimos do pressuposto que todos desejam melhorar, essa ação se torna indispensável. O aluno precisa do feedback do professor sobre o seu desempenho, o professor precisa do feedback da equipe gestora, que por sua vez também se beneficia do feedback feito pelo técnico de acompanhamento e assim sucessivamente. Entretanto, para que de fato a melhoria almejada possa ser instaurada nessa homologia de processos, há características fundamentais que devem estar presentes nessa ação, o que nos leva de volta a pergunta acima.

Se você, caro leitor, está curioso para saber a resposta, peço que aguarde só mais um instante, o tempo suficiente para mais uma (e última) reflexão a ser feita, vamos lá? A eficácia do feedback está diretamente relacionada com a sua intencionalidade. Para Stone & Heen (2017)⁴, dependendo do propósito, temos 3 tipos de feedback:

Esse tipo de feedback está diretamente relacionado às relações, ligado diretamente aos vínculos entre emissor e receptor e é justamente o fato de termos nossas ações reconhecidas que nos motiva, nos dá impulso para redobrarmos os nossos esforços e seguir em frente.

Esse tipo de feedback tem por objetivo ajudar o outro a crescer, a aprender, a se desenvolver. O foco é incentivar a aperfeiçoar o trabalho que se desenvolve, seja por meio de formação, de uma ideia, de uma leitura, de um auxílio para a construção de um conhecimento, de um exemplo, de uma prática específica, ou até mesmo de uma opinião. A orientação pode ser suscitada por 2 tipos de necessidade: melhorar/aprimorar os conhecimentos ou técnicas para superar desafios, ou para corrigir uma postura ou determinado comportamento.

Esse tipo de feedback tem por objetivo revelar a situação em que o receptor se encontra, é uma análise ou uma comparação em relação ao ponto de partida e o avanço feito, ou as expectativas de chegada. Tem por finalidade ajustar essas expectativas, esclarecendo as consequências e subsidiando as tomadas de decisões para futuras ações.

Vale destacar que é possível que um único feedback contemple um ou mais dos tipos acima mencionados. Todos são importantes porque cada forma de feedback – reconhecimento, orientação e avaliação, satisfaz um grupo diferente de necessidades humanas. As pessoas precisam do reconhecimento para sentir que os seus esforços não foram em vão e para serem capazes de se enxergar no processo. Também é preciso a orientação para saber se estamos (ou não) no caminho certo, se os nossos esforços estão na direção desejada ou se há a necessidade de ajustes, o que nos permite focar o nosso tempo e nossa energia no que realmente importa e fazer com que as relações sejam produtivas e colaborativas. Além disso, a avaliação é parte integrante do processo por proporcionar informações relevantes em relação a saber em que posição estamos no momento, a estabelecer expectativas e nos sentirmos cada vez mais confiantes ou seguros na realização de nossas ações.

Após entendermos a importância do feedback e estabelecermos a finalidade para essa ação, vamos retomar a nossa pergunta.

Com base no conceito apresentado por Costa⁵ (2009, p.115), feedback é o procedimento que consiste no provimento de informação a uma pessoa sobre o desempenho, conduta, eventualidade ou ação executada por esta, objetivando orientar, reorientar e/ou estimular uma ou mais ações de melhoria, sobre as ações futuras ou executadas anteriormente, a resposta para questão acima, ou seja, para promovermos feedbacks eficazes, é preciso considerar três aspectos fundamentais:

Estar preparado não só permite que você otimize esse momento e esteja mais confiante e seguro como também é um sinal de respeito e consideração pelo profissional receptor. Aproveite esse momento para agendar ou confirmar o agendamento da realização desse encontro (oral) ou do envio do feedback (escrito). Cuide também para incluir a apresentação de sugestões para orientar o “como” o receptor pode colocar em prática “o que” foi sugerido. Além disso, aproveite esse momento para verificar se o feedback planejado contempla as sete características para se tornar útil, segundo Fela Moscovici⁶. Essa sugestão de leitura pode ser encontrada na bibliografia.

Utilize a comunicação como uma aliada para favorecer a integração entre vocês. O conteúdo a ser abordado e o como você vai apresentar e conduzir o feedback irá influenciar e afetar o processo como um todo, por isso use paráfrases, faça perguntas esclarecedoras e de sondagem, e pratique a escuta ativa, estando atendo aos sinais e aquilo que é dito, sem ser dito, isto é, aos gestos e demonstrações que o rosto e o corpo oferecem sem o auxílio das palavras. Lembre-se: a eficácia do feedback perpassa pela união da sensibilidade e de técnicas.

Mantenha o processo documentado, que pode ser fonte de estudos tanto para o seu desenvolvimento quanto para o receptor, principalmente se serão conduzidos outros feedbacks para o mesmo receptor. Faça uma autorreflexão sobre a sua condução e verifique os pontos de melhoria que podem ser trabalhados. Mantenha-se ativo e aprendente, isto é, leia, pesquise, converse com seus pares, procure possibilidades de aperfeiçoamento das técnicas que utiliza e também novas estratégias que possam contribuir com o seu desempenho.

De acordo com Knapik⁷ (2008, p. 111) […]todos precisam saber se suas ações são ou não eficazes, só assim é possível reforçar as ações desejadas e corrigir as indesejadas. O desenvolvimento da prática do feedback – a disposição para dar e receber críticas e sugestões – é um indicador de maturidade, de autodesenvolvimento e auxilia na formação de equipes engajadas e comprometidas com os processos de trabalho […]. Portanto, caro leitor, aliada aos três aspectos acima, a dica é: pratique! Quanto mais você colocar em prática os passos acima, maior será a possibilidade de desenvolver as habilidades necessárias para realizar feedbacks cada vez mais eficazes e alinhados com o propósito a que se destinam e as necessidades do receptor. A prática também proporcionará esse amadurecimento mencionado por Knapik, tanto para realizar quanto para receber feedbacks.

Como formadora na Elos Educacional, eu tive a grata oportunidade de conhecer e exercitar um modelo de estrutura de planejamento e apresentação de feedback que está presente nos cursos que são oferecidos, como Gestão de sala de aula, Gestão para a aprendizagem e Formação de formadores. Com base na experiência de ter atuado nesses projetos, posso afirmar com convicção que todo o investimento feito na preparação e execução do feedback é mais do que recompensado pelos resultados obtidos, tanto nos âmbitos profissional quanto até mesmo no pessoal.

Com as dicas acima, fica registrado aqui o nosso desejo de que você se torne um artista Master cada vez mais integrado nessa sua arte de apresentar feedbacks eficazes e que você encante e promova melhorias efetivas para todos aqueles ao seu redor que se beneficiam da sua arte.

Como sugestão, que tal colocar essa arte em prática e deixar registrado o seu feedback sobre esse artigo nos comentários abaixo? Obrigada!

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Bibliografia:

¹https://www.dicionarioetimologico.com.br/arte/

² https://www.todamateria.com.br/o-que-e-arte/

³https://www.ted.com/talks/bill_gates_teachers_need_real_feedback/transcript?language=pt-br#t-1702

⁴ STONE,Douglas. HEEN, Sheika. Obrigado Pelo Feedback. Editora: Portfolio2016.

⁵ COSTA, Maria Eugenia Belezak. JUNIOR, Luiz Carlos Beeker. REIS, Ana Maria Viegas. TONET, Helena. Desenvolvimento de Equipes. Rio de Janeiro, Editora FGV, 2009.

⁶ MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. 20ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2011.

⁷KNAPIK, Janete. Gestão de Pessoas e Talentos. Curitiba, Editora IBPEX, 2012.

Lembretes:

ATPC do dia 15/07/2020 - quarta feira

Nesta semana estará acontecendo somente no CMSP e na Unidade Escolar!
 

quarta-feira, 8 de julho de 2020

7 ª ATPC de ARTE!! - 08/07/2020


4 º Feira, é dia de ATPC de Linguagens - ARTE!!


DE:  Linguagens - 3 ATPC

Unidade Escolar: 4 ATPC



Link para acesso ao ATPC de hoje!


Link para acesso ao Formulário da ATPC de hoje!!





Imagem pela internet

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Dica muito legal!

Dica muito legal para as aulas virtuais!

Fazer uma visita virtual ao ACAM Portinari!

#cultura em casa
Museu Índia Vanuíre - Museu histórico e pedagógico!
Acesse o link e veja quantas dicas, quantas coisas possíveis de fazer em casa!!
Cultura e Arte!





6 º ATPC de ARTE 01/07/2020

Vamos que vamos!!

4 º Feira, é dia de ATPC de Linguagens - ARTE!!

CMSP das 8 h as 9:30 h

DE:  Linguagens - 2 ATPC

Unidade Escolar: 3 ATPC
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À partir das 9:30 h - acessar o ATPC da DE - link e Formulário de Avaliação!Assistam a ATPC, antes de responder ao formulário!


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                                                                                       Imagem retirada da NET 



Link para ATPC da DE:



Link para Formulário de Avaliação - acessar após assistir ao vídeo!